5 Dicas para estimular a autonomia infantil nas crianças

A autonomia infantil é algo que deve fazer parte da realidade de pais e alunos em todo o país. É impossível esperar que a criança se desenvolva sem ter um certo grau de autonomia.

Mas, como fazer isso de forma segura? Pensando em ajudar você a incentivar cada vez mais seus filhos a estudarem e aprenderem, separamos 5 dicas que farão a diferença!

Para isso, passaremos pelos seguintes pontos:

• Conheça bem a criança
• Coordenação motora
• Autoconfiança e comunicação
• Direitos e Deveres
• Escolhas

A importância da autonomia infantil

Nenhuma criança nasce sabendo. Somos guiados pelos estímulos de outras pessoas e por nosso próprio instinto, que nos motiva a ir cada vez mais longe e aprender sempre mais.

Os primeiros anos de vida são marcados pelo desenvolvimento das capacidades cognitivas da criança. É ali que surgem suas primeiras habilidades de comunicação e interação social, as descobertas mais gostosas e todo aquele período que amamos nos recordar.

Com o passar do tempo, a criança vai se tornando cada vez mais consciente do ambiente que a cerca, o que faz dela um pouco mais independente a cada dia. Porém, é importante auxiliar os pequenos, um passo de cada vez. Com isso, eles se tornam mais seguros de si e autônomos.

A autonomia infantil precisa ser trabalhada. Ela irá refletir diretamente no desempenho do adulto, em algumas decisões na vida e no próprio equilíbrio mental dos pequenos.

Vamos aprender mais sobre isso?

1 – É preciso conhecer bem a criança

Sempre falamos que conhecemos nossos filhos muito bem. Mas, nem sempre é assim, especialmente conforme a criança vai crescendo.

Os pequenos têm um comportamento perto dos pais, outro quando estão com amigos e um completamente diferente quando estão em um ambiente desconhecido. Isso é normal. Afinal, somos humanos e nos adaptamos às situações que mais nos agradam, certo?

Com isso em mente, é preciso entender que seus filhos terão comportamentos variados de acordo com a situação que eles se encontram. O problema está na intensidade com a qual certas emoções se manifestam.

Crianças ansiosas demais tendem a ficar ainda mais eufóricas com os amiguinhos, demonstrando comportamentos que chegam a preocupar os pais, como brincadeiras físicas, correria, pulos e muito mais.

Entender o que gera tais comportamentos é fundamental para educar a criança. Será que é a falta de alguém para brincar no dia a dia? Pouco espaço ou a falta do hábito de se movimentar?

Existem várias hipóteses. Felizmente, você nunca estará sozinho. A equipe pedagógica da escola dos seus filhos pode colaborar. Além disso, vale a pena realizar acompanhamento psicológico infantil durante algum tempo, a fim de entender se a criança está se desenvolvendo como deveria.

Dica: faça parte do universo da criança, participe das suas brincadeiras, busque saber mais sobre seu comportamento na escola.

2 – A Coordenação motora e a autonomia infantil

Vamos começar este ponto com um exemplo: imagine andar de bicicleta com rodinhas até os seus 15 anos.

Você jamais teria aprendido a andar de bicicleta e se tornaria extremamente dependente delas durante uma boa parte da sua vida, não é mesmo?

Isso também acontece com as crianças. Se você a impedir de brincar por medo dela se machucar, se sempre estiver ali para controlar movimentos e inibir comportamentos, suas capacidades motoras poderão ser influenciadas. Ela terá medo de performar certas atividades e acabará ficando para trás, em relação a outras crianças.

Veja, cada um tem seu ritmo e suas próprias aptidões. Mas, é importante que a criança saiba correr, pular, se movimentar. É uma parte importante da brincadeira e promove algum grau de autonomia infantil.

Dica: procure sobre brincadeiras educativas e promova um ambiente saudável, educativo e lúdico em casa.

3 – Autoconfiança e comunicação

A criança precisa ser incentivada a se expressar. Ao mesmo tempo, ela não deve ser forçada a se comunicar quando e com quem não quer!

Quando a criança recebe o incentivo dos pais e familiares em termos de comunicação, quando tem um ambiente confortável para se comunicar, fica menos inibida e pode desenvolver melhor suas habilidades, como fala, leitura e até os gestos corporais.

É importante que a criança saiba que possui o poder de fala, que pode expressar o que sente e pensa e que não será repreendida por ser sincera, mas que existem maneiras de colocar tudo isso para fora, de acordo com a situação.

Trabalhar esse tipo de consciência desde cedo evita uma série de situações desagradáveis, além de ensinar a criança sobre a importância de se comunicar, de confiar em si mesma e falar sem medo de parecer estranha ou incapaz de alguma forma. Todos temos dúvidas, limitações e aptidões.

Dica: inclua a criança em certas conversas, incentive-a a exibir suas opiniões e considere o que ela sente.

4 – Direitos e Deveres

Seguindo a linha do ponto anterior, a autonomia infantil transcende a comunicação e age diretamente no que a criança acha que pode ou não fazer, influenciando na sua liberdade, autoestima e autoconfiança.

É importante que a criança saiba que possui direitos e deveres. Os pequenos podem brincar, se divertir, jogar, entre outras atividades. Mas, precisam cumprir com certas tarefas, como arrumar as próprias coisas, cuidar da saúde ao escovar os dentes, higienizar as mãos e o corpo, entre outros deveres.

Isso cria um senso de responsabilidade, ao mesmo tempo que ensina elementos ideais para que a criança tenha um bom desenvolvimento.

Dica: inclua algumas tarefas de casa na rotina da criança, como arrumar o próprio quarto, manter o guarda-roupas sempre arrumadinho, cuidar dos brinquedos e materiais escolares.

5 – Escolhas

Cada ação possui uma reação. É importante que as crianças entendam o peso de certas decisões e conheçam os impactos que algumas coisas têm para a sua vida.

Um exemplo: escolher não fazer o dever de casa por preguiça trará problemas na escola, pois a criança poderá não acompanhar as aulas. Além disso, terá o dobro de tarefas para fazer depois. Logo, não vale a pena postergar.

Todos fazemos escolhas ruins e as crianças não são tão diferentes de nós nesse ponto. Mas, temos mais experiência e capacidade para discernir o que é bom do que não é, e podemos recomendar, mostrar o melhor caminho para os pequenos.

Dica: promova brincadeiras onde a criança pode realizar escolhas e detalhe as consequências. Alguns jogos de tabuleiro e RPGs são excelentes para isso.

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Aqui, somos mais que transmissores de conteúdo. Entendemos nossos papéis como pilares na educação e na formação dos alunos como pessoas, explorando suas diferenças e similaridades.

Desenvolvemos nossos alunos para que eles possam realizar seus sonhos e alcançar seus objetivos. Mais que isso, desde pequenos, os ajudamos a compreender seu papel, seus direitos e deveres. A história do seu país, as diferenças culturais mundo afora, o respeito, o carinho e a amizade, pilares da socialização na educação infantil.

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