Aprender na prática é algo humano. Como pessoas, é basicamente instintivo praticarmos tudo que aprendemos e sentirmos os efeitos dessa prática.
Desde pequenos, somos movidos pela curiosidade. Temos o desejo de aprender, vontade de experimentar novas sensações e, por isso, desafiamos tudo e todos, muitas vezes contrariando o que os adultos consideram lógico.
As crianças, além de estarem em desenvolvimento, anseiam por fazer algo acontecer. Aprender uma teoria, escutar a voz da experiência, são partes muito valiosas da aprendizagem infantil. Mas, nada disso faz sentido, se não puderem aprender na prática.
O desenvolvimento infantil deve ser permeado por conhecimentos teóricos e práticos. Mais do que saber como algo funciona, a criança precisa aprender a fazê-lo.
Ainda que a criança diga que entendeu o que você ensinou, que sabe o que precisa ser feito, ela só entenderá, de fato, quando passar pela experiência que você está tentando transmitir.
Isso se aplica a absolutamente qualquer coisa. Nem mesmo nós, adultos, podemos dizer que compreendemos tudo. Temos uma vaga ideia sobre certos conhecimentos e experiências, baseado em relatos de outras pessoas ou algo que testemunhamos com nossos próprios olhos.
Por isso, é importante para a criança aprender na prática. Praticar tudo que lhe é ensinado proporciona uma camada extra no aprendizado. Brincadeiras educativas, trabalho em equipe e até verdadeiras missões para ajudar o próximo são muito bem-vindas durante o desenvolvimento.
O conhecimento vem de múltiplas fontes. Hoje, principalmente, é mais viável usar mídias com as quais a criança terá contato no dia a dia do que se prender apenas a livros e teorias. Os alunos estão constantemente expostos à informação.
Não é preciso esperar o dia seguinte para tirar uma dúvida sobre algo que escutou na aula. Basta deslizar os dedos sobre a tela, procurar no YouTube e pronto, há todo um universo explicando e demonstrando os conceitos aprendidos em sala.
Com isso, os educadores e responsáveis precisam fazer o seu melhor para tornar o aprendizado dinâmico, mostrar exemplos e levar experiências práticas para o ambiente de ensino – e também de lazer.
Entender como uma brincadeira funciona é a parte menos divertida para a criança. O que ela quer é brincar, correr com coleguinhas, sentir o calor do momento. Mas, é importante conhecer as regras, compreender cada detalhe e, só depois, aplicá-lo.
Ainda assim, a criança tende a se distrair, pensar em outras coisas e até esquecer algumas palavras e conceitos. O que cimenta o conhecimento é justamente a prática.
Quanto mais dinâmico for o processo de aprendizagem, melhor. Mais oportunidades são criadas para a criança se engajar e aprender, e maiores são as chances dos pequenos interagirem e levarem aquele momento por muitos anos, senão para a vida toda.
Aprender na prática também tem outro lado: o subconsciente. Algumas das memórias de infância simplesmente desaparecem ao longo da vida, especialmente quando nos tornamos adultos. Porém, o que aprendemos em várias situações permanece.
Você provavelmente não se lembra de quando aprendeu a andar. Porém, nunca se esqueceu de como fazê-lo. Talvez não saiba quando alguém te explicou o que significava multiplicação, mas sabe calcular.
Existem inúmeras experiências práticas que ficam em nossas memórias, às vezes adormecidas, mas outras se tornam lembranças vívidas por muitos anos.
Seus filhos precisam passar por experiências práticas para que possam crescer e se desenvolver de forma plena. Eles têm de conhecer alguns desafios e aprender a superá-los. Devem conhecer os riscos de certas ações durante brincadeiras, e o que significa evitá-los.
Mas também devemos entender que eles poderão cair, ralar um braço ou uma perna, e que deverão se levantar. Que isso faz parte da vida, e que acabaram de aprender, na prática, que nem sempre devem correr.
São apenas alguns exemplos que ilustram bem o aprendizado prático, especialmente durante atividades físicas. Mas, tudo isso também se aplica a atividades dentro de casa, dentro da sala de aula e a todo o processo de descoberta na infância. Faz parte do desenvolvimento cognitivo infantil e precisa ser incentivado por pais, educadores e por qualquer outro familiar responsável.
Aqui, somos mais que transmissores de conteúdo. Entendemos nossos papéis como pilares na educação e na formação dos alunos como pessoas, explorando suas diferenças e similaridades.
Desenvolvemos nossos alunos para que eles possam realizar seus sonhos e alcançar seus objetivos. Mais que isso, desde pequenos, os ajudamos a compreender seu papel, seus direitos e deveres.
A história do seu país, as diferenças culturais mundo afora, o respeito, o carinho e a amizade, pilares da socialização na educação infantil.
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