A socialização na educação infantil tem papel fundamental no desenvolvimento da criança e colabora para sua evolução, tanto dentro quanto fora da escola.
É normal encontrarmos pais acostumados a pensar em seus filhos como “projetos de pessoas”. Embora os pequenos estejam em desenvolvimento, eles já são pessoas e possuem suas próprias formas de interagir entre si. Essa interação é muito divertida e educativa de ver acontecer, pois fornece informações importantes a pais e educadores sobre o comportamento da criança, suas primeiras dificuldades e aspirações.
Pais, familiares e responsáveis compõem o primeiro contato da criança com outras pessoas. Mas, é somente quando os pequenos encontram crianças que eles têm a oportunidade de exercitar as chamadas culturas infantis. Por padrão, os adultos não compreendem isso muito bem e expressam dificuldades em entender a criança e suas brincadeiras, assim como em fazer parte do mundo de faz-de-conta delas.
Para entender melhor o que são culturas infantis, é preciso recorrer aos estudos de Willian Corsaro, sociólogo da infância e professor da Faculdade de Sociologia da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos.
Em seus estudos, Willian chegou à conclusão de que as crianças interagem entre si de forma colaborativa, de forma a compreender melhor o mundo que as cerca, antecipando certos elementos do mundo adulto. Ou seja, as brincadeiras, que parecem apenas “faz-de-conta” são, na verdade, uma forma de se prepararem para o futuro.
Não significa que toda e qualquer brincadeira será levada, na íntegra, para a vida adulta. Porém, é importante entender que os momentos de descontração carregam interações sociais que servirão de base para os primeiros contatos da criança com situações reais, como ir ao médico, fazer amigos e lidar com adultos. Então, da mesma forma que é importante que os pais ensinem à criança o que é certo e errado, transmitam valores e conhecimentos, é fundamental compreender a importância de brincar e participar desse processo de aprendizagem.
Portanto, podemos entender que o papel da socialização na educação infantil é preparar a criança para interações sociais futuras, ao mesmo tempo que desenvolve algumas de suas capacidades já durante a infância.
Crianças têm muito a ensinar umas às outras, dentro e fora da sala de aula. Ao exercitar sua memória, você provavelmente se lembrará de uma situação onde teve muita dificuldade com alguma matéria escolar, mas bastou um colega te explicar e tudo ficou mais claro. Na época, você pode ter culpado seu professor ou, talvez, sequer tenha dado muita importância, mas, isso é um sinal claro da importância da socialização na educação infantil.
A interação entre crianças e adultos é fundamental. Pais e educadores sempre devem estar em contato com os pequenos para realizar o intercâmbio de informações, dúvidas e descobertas. Mas, por mais valiosa que seja, essa interação não é similar ao que acontece quando duas crianças se conhecem e começam a conversar.
Já a socialização infantil é diferente, mas tão importante quanto! Crianças compartilham dúvidas e anseios que somente elas mesmas podem compreender em sua totalidade. Graças a esforços de psicólogos, sociólogos e educadores, nós, adultos, temos uma noção do que isso significa e podemos interagir com as crianças de forma mais profunda. Contudo, apenas as crianças sabem como é a sensação de ter essas dúvidas e realizar descobertas. Os adultos carregam uma fração disso devido às memórias de infância, mas nada muito além.
É preciso ir além dos protocolos de ensino que estamos acostumados e deixar as crianças interagirem entre si, realizarem descobertas, enfrentarem certos problemas e trabalharem em situações como um time. Isso fortalece os laços criados em sala de aula, geram um senso de colaboração e destacam as capacidades de cada um. A criança que se sente parte de um time terá menos frustrações ao perceber suas limitações e, com o auxílio de um educador, poderá desenvolver-se de forma a superar os próprios limites.
Outro ponto interessante é que, a partir dessas interações entre as crianças, os educadores e pais podem observar melhor o comportamento da criança e identificar sinais diversos, incluindo dificuldades no aprendizado, transtornos como o TDAH, entre outros.
A socialização na educação infantil é indispensável. Lembre-se: crianças farão muitas perguntas, irão errar bastante, aprender com tudo isso e se desenvolver cada vez mais.
Brincar, cair e levantar são partes da infância e, diante de toda a tecnologia que temos hoje, são interações que devem ser preservadas. Os pequenos precisam compartilhar momentos entre si para ter um desenvolvimento saudável e os pais devem fazer parte disso!
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