Você sabe o que são as emoções? Tem ideia de como exercer algum controle sobre elas? A alfabetização emocional é um processo importante, que deve começar na infância e que impacta o aprendizado ao longo de toda a vida.

Temos sentimentos e emoções, mas nem sempre somos capaz de compreender o que isso significa e o seu impacto no dia a dia. Claro, há aquelas manhãs em que sentimos a vontade de permanecer na cama, dias em que somos menos produtivos, onde estamos irritados, e muitas vezes sequer sabemos o porquê.

Isso também acontece com as crianças. Os pequenos têm suas próprias expectativas e frustrações e eles têm ainda menos chances de entenderem pelo que estão passando. O grande “x” da questão está no fato de que uma eventual instabilidade emocional poderá afetar no desempenho escolar, desencadear situações complicadas, traumas e outros reflexos que se estendem pelo resto da vida.

O que é Alfabetização Emocional?

É o processo de reconhecer emoções e sentimentos, entender seu impacto na rotina e como mantê-los sob controle, começando pelo âmbito escolar.

Não se deve confundir a alfabetização emocional com a supressão de emoções e sentimentos. Esse não é o objetivo! Alfabetizar tem relação com ensinar e a ideia é justamente essa: aprender mais sobre os próprios sentimentos, emoções e seu significado. De onde tudo isso vem? Como isso me afeta? O que devo fazer a respeito?

Essas perguntas precisam ser respondidas desde cedo, especialmente em relação à escola. O aluno vê no ambiente escolar suas primeiras interações com outras crianças e adultos e precisa entender como se sente em relação a todas essas novidades.

Essa alfabetização emocional deve vir de casa, precisa estar presente na sala de aula e, preferencialmente, receber acompanhamento profissional.

E quando os pais não sabem como lidar com as emoções da criança?

Os pais mais conscientes e modernos estão atentos à necessidade do acompanhamento psicológico, mesmo quando tudo parece estar bem, mas ainda há muitas crianças pelo Brasil (e no mundo) que crescem com uma compreensão limitada sobre o que estão sentindo, se suas emoções são normais, se devem mostrá-las ou suprimi-las, entre outras dúvidas.

Esse “descaso” com as emoções marcou as últimas gerações, mas voltou a ganhar a atenção nas mais diversas faixas etárias, dada a incidência dos desafios socioemocionais e doenças da mente. Em muitos casos, não chega a ser algo proposital. Muitos de nós foram ensinados a “resolver problemas” e deixar as emoções de lado, sem saber que a instabilidade emocional em si é um problema.

Os pais que não sabem lidar com as emoções da criança devem buscar um psicólogo e participar ativamente do processo. E isso não depende de um acontecimento ruim ou um trauma, o acompanhamento psicológico pode ser buscado mesmo quando “tudo está bem”.

Mãe conversando com sua filha no sofá de casa

Sim, é preciso acompanhar o desenvolvimento emocional da criança e garantir que ela tenha o suporte necessário para se manter estável e superar seus próprios desafios, compreender suas necessidades e não sentir-se estranha em meio às outras pessoas. Da mesma forma que o aprendizado acontece de forma individual, cada um possui suas próprias emoções e sentimentos.

Por que os pais precisam buscar a alfabetização emocional para si e para seus filhos?

Porque é através dela que os alunos podem conquistar o equilíbrio emocional desde as primeiras idades. Experiências que, em outra ocasião, seriam traumáticas, passam a ser vistas sob outra perspectiva, facilitando a superação de desafios e o desenvolvimento pessoal e social.

Quando a criança não se sente bem consigo mesma, ela não terá um bom desempenho escolar. Por algum motivo, ela se sentirá deslocada do ambiente educacional, não terá muitos colegas e poderá apresentar baixo rendimento.

Não dá para esperar que a criança supere esse desafio por conta própria, porque nem todos são capazes de fazê-lo, e mesmo quando conseguem, correm o risco de carregar algum trauma para o resto da vida. Daí a importância da prevenção através da alfabetização emocional.

Como a Alfabetização emocional faz a diferença

• Possibilita entender as emoções e sentimentos;

• Auxilia na identificação de emoções e sentimentos em outras pessoas;

• Ajuda a identificar casos de desempenho emocional pobre;

• Desenvolve a tolerância a frustrações do dia a dia;

• Permite classificar emoções e modular o nível de emocionalidade;

• Previne o consumo de substâncias que aliviam as pressões diárias e que modificam as emoções – isso inclui drogas e remédios;

• Evita o desenvolvimento de comportamentos de riscos;

• Facilita o desenvolvimento da resiliência;

• Ajuda a prevenir conflitos interpessoais;

• Possibilita uma atitude mais positiva diante da vida como um todo.

É claro que nem tudo ficará claro de imediato para uma criança. Mas é preciso entender que a alfabetização emocional não se limita a uma faixa etária. É possível se envolver nesse processo em qualquer idade, buscando uma melhoria na qualidade de vida e no desenvolvimento de qualquer projeto, seja ele pessoal, educacional ou profissional.

Garoto de óculos pensando com as mãos em sua cabeça. Ao fundo uma ilustração na parede representando diversas 'ideias'

Portanto, pais e filhos precisam participar desse processo contínuo de aprendizagem emocional. Assim, a relação flui melhor, ganha um senso maior de cumplicidade e possibilita um desenvolvimento bem mais tranquilo.

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Cristina Müller

Cristina Müller

Diretora da Escola Tots & Teens, pedagoga por profissão e educadora por opção. Psicopedagoga e gestora escolar aficionada pela educação bilíngue, atualmente busca ajuda na neurociência para desvendar os mistérios de como o cérebro aprende.

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